Família

U2 – A emoção de assistir ao show com minha filha

Somos fãs do U2 desde… sempre. Li que a banda foi formada em 1976 (!), então quando comecei a ouvir música adolescente/adulta eles já eram famosos. Desde então, eu e o Marcelo já tínhamos assistido a dois shows do U2 em São Paulo. Quando, meses atrás, ouvi que a banda tocaria novamente na cidade em outubro, imediatamente avisei o Marcelo.

Não foi fácil comprar os ingressos, como muita gente que tentou deve ter percebido… E na verdade nem conseguimos comprar pela internet, apesar de ficarmos de madrugada com os computadores ligados esperando a nossa vez… Já estávamos conformados de que ouviríamos aos shows de casa, pois moramos perto do local do show.

U2: ingressos comprados

 

Mas, no último minuto, e por um golpe de sorte, conseguimos comprar cadeiras cativas. E foi muito legal porque pudemos levar a Marcela, nossa filha mais velha. Ela tem ido a mais shows do que nós, ultimamente, e adora música!

 

Encontro de gerações

Estou contando isso porque é sempre uma emoção dividir aquilo que gostamos com nossos filhos! Músicas, filmes (como contei neste post), viagens, lugares, comidas… Claro que nem sempre os gostos batem. E quantas vezes levei minhas filhas a um lugar que para mim traz uma recordação maravilhosa, e elas acham o lugar sem graça… Mas outros momentos sinto que fazem muita diferença nas nossas vidas, tanto de pais como de filhos.

E foi assim neste sábado, quando tivemos a oportunidade de assistir juntos ao show que marca os 30 anos de lançamento do disco The Joshua Tree. Apesar dela já ter ido a vários shows, com certeza este foi o primeiro com um público tão grande, tão fiel, numa espécie de “missa pop”, quase em devoção.

The Joshua Tree: show inesquecível

 

Gosto muito dos shows do U2 porque nos três que assisti os músicos dão a impressão de que estão aqui! Óbvio que estão aqui… não são holográficos! Mas digo que apesar da turnê extensa, pulando de cidade em cidade, que é comum a tantos artistas, o U2 tem plena consciência de que está em São Paulo, e não no Rio ou Buenos Aires, sabe o que está acontecendo na cidade e no país, demonstra isso e dá a sua opinião! Acho isso fantástico!

O melhor são os recordações que teremos deste dia: ela se espantou quando soube que quem estava fazendo o show de abertura era Noel Gallagher, do Oásis, e não um artista desconhecido! E foi engraçado quando Bono anunciou “Bem-vindos ao lado B do The Joshua Tree” e a Marcela me perguntou: “O que é lado B?”. Sem dúvida, ela é de outra geração!

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